Olá
gente, a continuação daquela super história para vocês:
“ O
choro não parava e a dor só aumentava, ouviu batidas na porta e do outro lado a
voz de Ryan
— Lia,
abra a porta, vamos conversar, por favor.
— Eu não
quero falar com você Ryan! Deixe-me em paz! – ela gritava em voz de choro.
Liana
andava de um lado para o outro pelo quarto. Definitivamente não queria mais
viver. As mãos agitadas enxugavam as lagrimas e logo depois se formavam em
punhos. Ela parou em frente ao espelho e ficou olhando fixamente seu reflexo e
num ato involuntário socou o vidro que se estilhaçou inteiro, olhou para a mão
ensangüentada sem sentir dor alguma, olhou para os estilhaços de vidro
espalhados pelo chão sem ter reação. Porque ela havia feito aquilo? Nem ela
própria sabia. Desde a última crise havia tomado os remédios regularmente, mas
nas últimas semanas com toda essa confusão havia se esquecido de seu
tratamento. Sua mente estava um caos, estava entrando em uma crise depressiva.
Ryan, do
outro lado, tentava de todo modo abrir a porta. Já havia ligado para o
psiquiatra de Liana, e chamava por ela sem obter respostas. Tinha medo de que
ela fizesse algo louco, sabia que ela não estava em seu melhor estado mental.
Desesperava-se cada vez mais, mesmo não sendo mais seu namorado ainda queria
vê-la bem. Quando ouviu os ruídos do vidro se estilhaçando pensou em infinitas
possibilidades, ela poderia pensar em se matar e a culpa de tudo isso era dele.
Liana se
sentou na cama com as mãos na cabeça. Em sua mente alucinada assistia a cenas
onde via ora Ryan e ela em momentos felizes da vida dos dois, ora ele ao lado
de Mileny e isso só dava-a cada vez mais motivos para querer morrer.
Ela se
levantou e, sem pensar, se dirigiu lentamente ate a janela aberta.
Debruçando-se no parapeito, encarou o chão com uma expressão vazia. O
apartamento de Ryan era no 8° andar do edifício Pisquien, não ficava numa rua
movimentada e nunca havia muitos caros nem muitas pessoas na rua. Sua cabeça girava e seus pensamentos não eram
mais lúcidos pra ela própria, era quase como se estivesse em um transe
hipnótico. O chão lá embaixo, a cerca de
25 metros , a atraia como se quisesse que ela pulasse para a morte.
Ela se
sentou no parapeito com olhar voltado para a porta. Houve um estrondo quando a
porta finalmente cedeu aos esforços de Ryan. O psiquiatra de Liana adentrou o
quarto juntamente com Ryan que só teve tempo de ver o olhar melancólico e frio
da garota, uma ultima lagrima escorreu de seus olhos e ela sorriu para ele
antes de se jogar para trás e despencar da janela aberta.
Liana
sentiu a sensação de queda livre, era maravilhoso e assustador ao mesmo tempo.
Acordou de sua paranóia segundos antes de atingir o chão, então fechou os olhos
e sorriu apenas aceitando sua própria morte.
O dia
estava escurecido desde o amanhecer, parecia até que os céus sabiam que hoje
seria um dia triste. Agora uma leva chuva caía do céu acinzentado, como se ele
chorasse pela morte de mais um pequeno anjo. No asfalto molhado, o corpo de
Liana Summers rodeado por uma poça de sangue vermelho escuro, suas roupas
claras estavam manchadas, em seu rosto, um sorriso, como se dissesse que para
ela estava tudo bem agora. “
O que
acharam do fim? Eu me assustei (#confesso). Apesar de tudo é uma excelente
história ao meu ver.
Um super
obrigada duplo (meu e da Larissa) à todos que leram até o fim!! Em breve
teremos mais historinhas (=
Beijoos,
sucesso!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário